quarta-feira, 20 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

E tu? que tipo de amigo és?

Todos temos amigos.



Amigos para sair ao Sábado.




Amigos com os quais passas tempo sem razão.





Amigos que te ouvem quando tens problemas.





E depois há aqueles amigos que estão lá quando se enfrenta uma doença mental.




e TU ?
que tipo de amigo ÉS?




Doenças mentais.

Um amigo faz a diferença.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Questionários


Como já tínhamos referido, na planificação do nosso trabalho incluímos a realização de um questionário, sigiloso e voluntário, com o propósito de ficarmos com uma percepção real do conhecimento da comunidade acerca desta problemática ,que afecta um grande número de jovens portugueses, segundo dados oficiais. Tínhamos como objectivo a identificação de mitos relacionados com as doenças mentais para, posteriormente, os pudermos esclarecer o melhor possível.

Após uma análise dos resultados do inquérito por questionário podemos concluir que os resultados foram bastante positivos em relação às nossas expectativas.

Aquando da aplicação do inquérito à população apercebemo-nos que certas questões levantavam dúvidas. De facto foram essas mesmas questões que apresentaram uma menor variação percentual, e que portanto dividiram mais os inquiridos, quer seja porque tivessem um toque mais subjectivo, ou por serem mais técnicas e menos conhecidas do que as restantes do público em geral.

Embora tenhamos razão para ficar satisfeitas com os resultados obtidos, há que ter em conta que estes, podem não corresponder à realidade. Hoje em dia chega-nos bastante informação, seja através da televisão, rádio, escola, leitura ou outros meios. Principalmente nas gerações mais novas, as pessoas cresceram (na maioria dos casos) a ouvir o que é politicamente correcto e a ser encorajados para agir dessa forma perante grupos estigmatizados (embora na prática nem sempre fosse esse o exemplo que era dado). Apesar disso quando confrontados com alguém que se desvie um pouco dos padrões da normalidade uma parte significativa da população ainda não reage dessa forma. Assim, seja porque fica mal, porque não se quer admitir que se tem certas atitudes, ou mesmo por não se querer ser assim e pensar dessa forma, muitas pessoas acabam por dar respostas que não correspondem à realidade e às atitudes que têm no dia-a-dia. Temos então noção de que de facto seria muitíssimo bom que os resultados do nosso inquérito correspondessem à realidade, mas, também sabemos que até certo ponto isso seria (actualmente) uma utopia. De qualquer forma é por si só positivo que, mesmo que muitas vezes apenas baseado num noção do que é correcto, se obtenham resultados como os que tivemos com este pequeno estudo. Pode ser um bom começo ...

Mundos Paralelos

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estigma

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde):

Um sinal de vergonha, infelicidade ou reprovação, que resulta num indivíduo rejeitado, tornado objecto de discriminação e excluído da participação em várias áreas diferentes da sociedade.

Mundos Paralelos


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quebrar o Estigma do Manicómio


A falta de poder reinvidicativo dos doentes mentais, que carregam um estigma e sofrimento é o grande foco deste livro, ficção baseada numa realidade muito próxima, vivida até à alguns anos nos hospitais psiquiátricos.

Num momento da actualidade portuguesa em que se equaciona o encerramento de alguns hospitais psiquiátricos e a consequente desinstitucionalização dos doentes através da sua integração em unidades especiais inseridas nos hospitais centrais e de uma cooperação mais próxima das suas famílias, neste romance é bem patente a condição do doente mental e os medos que a sociedade em relação a ele ainda encerra.


Em "O Manicómio Dr. Heribaldo Raposo" , o dia a dia de um hospital psiquiátrico é retratado de forma algo cruel, mas abrem-se as portas a uma realidade pouco conhecida, gerando assim caminho para a reflexão.

"Margarida, a personagem principal, é uma jovem psiquiatra do Manicómio Doutor Heribaldo Raposo, um hospital psiquiátrico da capital onde quase tudo está mal e os doentes enfrentam, todos os dias, condições sub-humanas, devido à inveja e à incompetência do director de serviço e de alguns dos outros médicos.

Inconformada com a negligência, os maus-trato, o abandono e desistência dos doentes por parte de médicos e enfermeiros do hospital em que trabalha, Margarida e um outro colega decidem iniciar uma luta solitária contra tudo e todos em prol da melhoria do bem-estar dos seus pacientes."

É uma verdadeira luta contra um sistema adverso recheado de regras obsoletas e viciadas.

Pedro Afonso, numa entrevista, afirmou que “nós temos que sofrer um bocadinho com o doente para o podermos compreender, temos de entrar um pouco na vida do doente, sofrer com ele e regressar depois ao papel de médico”. Desejo que seja isto que aconteça, não só com ele, mas com todos os médicos e todas as pessoas que trabalham na área da saúde.


"A obrigação de não esquecermos os doentes mentais é de todos nós e de toda a sociedade, já que todos temos uma palavra a dizer na construção de um mundo melhor e mais fraterno", reafirmou o psiquiatra.

Actualmente, segundo o Plano Nacional de Saúde 2004/2010, estima-se que a prevalência de perturbações psiquiátricas na população geral ronda os 30%, ou seja, uma em cada três pessoas já sofreu ou pode vir a sofrer de perturbações psiquiátricas independentemente de estas virem ou não a tornar-se crónicas. Destas trinta por cento, 12 % tem doenças graves e crónicas.

Mas, para Pedro Afonso, não é apenas o sofrimento dos doentes psiquiátricos que deve ser alvo de atenção, "quer do estado quer da sociedade".

Também o sofrimento das famílias deve ser combatido, já que uma "doença do foro psiquiátrico mina uma família da mesma forma que os problemas das dependências de drogas ou do álcool".

"O Manicómio Dr. Heribaldo Ribeiro" conta a história de um doente internado num hospital psiquiátrico na década de 60 do século XX quando os problemas psiquiátricos eram encarados de forma "completamente diferente", disse o autor.

Aborda ainda um "medo comum ao ser humano que é o receio de nos passarmos para o outro lado", mostrando que "qualquer ser humano pode vir a padecer delas".

E é essa humanidade, essa noção clara de que a doença mental pode estar mais próxima do que julgamos, que merece uma leitura com alma deste livro, reflectindo e interpelando todos os nossos valores e crenças. Já é tempo de informar, alterar e quebrar de uma vez por todas com os mitos e estigmas da doença mental.

Retirado de: http://docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt
Editado por: Mundos Paralelos

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Psiquiatria!


A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer "arte de curar a alma".

quarta-feira, 18 de março de 2009

Conversas às Quintas

Vamos falar de … Saúde Mental na Adolescência e Juventude com Dr. Alberto Magalhães – Psicólogo do DPSM | Org CME


Amanhã, 19 de Março de 2009, 21:30h, Palácio D. Manuel, Évora

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