quarta-feira, 18 de março de 2009

Conversas às Quintas

Vamos falar de … Saúde Mental na Adolescência e Juventude com Dr. Alberto Magalhães – Psicólogo do DPSM | Org CME


Amanhã, 19 de Março de 2009, 21:30h, Palácio D. Manuel, Évora

Aparece!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mandaram-me ao Psicólogo! Será que sou «maluco»?

É uma ideia completamente errada pensar que, quando nos recomendam ir ao psicólogo ou procurar ajuda profissional isso significa, necessariamente, que temos uma perturbação ou pior, uma doença mental. A resposta mais comum ouvida é “eu não sou maluco”, como se todas as pessoas que vão ao Psicólogo fossem “malucas”. De facto, nada mais longe da verdade. Se temos consciência que estamos com um problema e não o conseguimos resolver sozinhos, e por isso procuramos a dita ajuda especializada, isso significa que nos encontramos num momento de maturidade e saúde mental suficientes para fazermos essa inflexão mental. Assim, ir ao psicólogo não significa, de todo, estar mental ou psicologicamente doente. É verdade que os psicólogos também trabalham com doentes mentais, intervêm e complementam situações de carácter psiquiátrico (médico), mas isso não quer dizer que só o façam no contexto clínico, até porque existem diversos tipos de Psicólogos. Mesmo sendo todos Psicólogos não são, de todo, Psiquiatras. Estes sim são os Técnicos de Saúde que mais lidam com a doença mental de foro orgânico, ou seja, doenças mentais que necessitam de intervenção médica. Ainda assim, por tomarmos um medicamento receitado por um psiquiatra, num determinado momento difícil da nossa vida, não implica que estejamos “malucos”, apenas quer dizer que houve um desequilibro no nosso funcionamento regular e que é preciso repor algum elemento para reequilibrarmos o nosso bem-estar. É como quando estamos constipados, é só uma constipação mas por vezes pode custar a resolver e então necessitamos de tomar um antibiótico ou uns comprimidos para a febre, antes que a constipação se transforme numa gripe. O mesmo pode acontecer com um momento psicologicamente mais difícil. É importante resolve-lo depressa e bem, antes que se torne numa coisa mais complicada. Seria impossível, alguém passar pela experiência fenomenal que é viver, sem pelo menos ter alguns ou, em certos casos, muitos momentos de dificuldade em que emoções como a tristeza, a angústia, a confusão e até mesmo a “loucura” (agir de forma irracional) acontecem. Até é desejável que assim seja porque são as dificuldades que nos ajudam a valorizar os acontecimentos e a por em perspectiva o que realmente é importante para nós e consequentemente ajudam-nos a crescer.
Quantos de nós já sentimos, por exemplo, raiva contra alguém de tal forma que até nos apetece bater na pessoa porque ela nos feriu os sentimentos? Será
que somos “malucos” por isso? Quantos de nós já sentimos uma tristeza de tal forma intensa porque perdemos alguém, ou um
amigo nos abandonou ou traiu-nos?
Será que somos “malucos” por isso? Quantas vezes já sentimos remorsos por termos mentido ou enganado, alguém que nos é querido e não conseguimos fazer nada por pensarmos tantas vezes e tão intensamente no assunto? Será que somos “malucos” por isso? Quantas vezes já nos sentimos confusos e angustiados por termos de tomar uma decisão muito difícil e não sabermos como agir? Será que somos “malucos” por isso? Estes são só alguns exemplos do que nos pode fazer precisar de ajuda de um adulto, que não os nossos pais. Sendo o psicólogo alguém com quem não temos qualquer relação e por isso não temos de agradar, torna-se mais fácil falar. É também um técnico habilitado a conversar e a ajudar a pensar soluções para o ou os problemas que nos afligem.
Portanto, da próxima vez que precisarmos ou nos mandarem ao Psicólogo
talvez valha a pena experimentar, nem que seja só para ver se nos é útil ou não. Nenhum bom psicólogo trabalha com pessoas contrariadas que não querem ser ajudadas. Essa é uma das primeiras condições para poder obter resultados. A disponibilidade do utente ou cliente é fundamental.
Como diz o sábio “não podemos dizer que não gostamos de algo sem primeiro experimentar, só então é que podemos determinar se é bom ou não para nós”.

E tu és sábio?

Retirado de: www.psiclinica-pxo.com

Editado por: Mundos Paralelos

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pais e filhos


"Isso é uma coisa de adultos."
"Só faltava agora o meu filho ter de ir a um psiquiatra."
"Na escola vão pensar que a minha filha é maluca."


A maioria dos pais está longe de imaginar que as crianças também podem sofrer de doenças mentais.
A verdade é que as doenças mentais não são um exclusivo dos adultos. Uma em cada vinte crianças tem algum tipo de doença mental, suficientemente importante para dificultar o seu relacionamento com os seus amigos e familiares.

Na realidade, dizem os especialistas, a maioria das doenças psiquiátricas começa na infância e adolescência. Para ser mais específico, estima-se que metade de todas as doenças psiquiátricas do adulto começa até aos 14 anos e que dois terços já eram evidentes aos 24 anos.

Algumas podem mesmo começar mais cedo, como as que têm a ver com ansiedade exagerada, que estão muitas vezes presentes antes dos 10 anos.

Muitos pais não têm a noção destes factos e ficam surpreendidos quando são confrontados com a perspectiva de o seu filho ou a sua filha adolescente poder manifestar alguns comportamentos que fazem pensar numa doença mental.

A boa notícia é que, se forem detectadas a tempo, se tiverem um acompanhamento adequado, algumas vezes com a ajuda de medicamentos, a maioria destas doenças pode ter uma evolução favorável e ser apenas transitória.

Retirado de: www.paisefilhos.pt

domingo, 8 de março de 2009

INEM


No passado dia 20 de Fevereiro foi promovida uma visita de estudo para a nossa turma, organizada pelas nossas colegas do grupo MU(N)DO, à sede do INEM em Lisboa ,pois o projecto do grupo tem como tema 'Suporte Básico de Vida e Noções Básicas de Primeiros Socorros'.
Aproveitámos a oportunidade para questionar o técnico que nos guiou durante a visita sobre a existência ou não de chamadas para o número de emergência desencadeadas por crises psíquicas. Foi-nos dito que embora não seja muito frequente as viaturas de emergência serem chamadas para socorrer pessoas em crise de doenças psiquiátricas crónicas, como é o caso da Esquizofrenia, são, muitas vezes, chamados em casos de tentativas de suicídio e que, para estes casos, existem no INEM psicólogos que acompanham os técnicos ao local para estabilizar a pessoa.

Mundos Paralelos

terça-feira, 3 de março de 2009

Dez mitos

1. Jovens que falam de suicídio não o levam a cabo.

2. Os suicídios ocorrem sem aviso.

3. Uma melhora após tentativa de suicídio significa que o risco de suicídio passou.

4. Uma vez que uma pessoa tenta o suicídio, ela continua com essa obsessão para sempre.

5. A pessoa que tenta o suicídio quer morrer.

6. Todas as pessoas que comentem suicídio estão com depressão.

7. Perguntar a alguém sobre o suicídio faz com que essa pessoa se suicide.

8. Pessoas com propensão ao suicídio raramente buscam auxílio.

9. Todas as pessoas que se suicidam deixam uma nota explicativa.

10. As causas e os motivos para o suicídio são detectados facilmente.

The journal of social Psychology